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Acusado de crime de estupro e homicídio em jovem de 19 anos em 2016, é absolvido em Tribunal do Júri em Araxá/MG, e MP irá recorrer.

Publicado em 21-03-2019 00:00

     Aconteceu na quarta-feira, 20 de março deste ano de 2019, o julgamento Givanildo Dorival Faria, de 42 anos, acusado de ser o autor dos crimes de estupro e homicídio que tirou a vida da vitima Ana Luísa Ferreira, na época com 19 anos de idade. Ela desapareceu no dia 11 de novembro, sendo seu corpo localizado já em estado avançado de decomposição, no dia 17 de novembro do ano de 2016, em uma lagoa na zona rural de Araxá.

     O julgamento foi presidido pelo Meritíssimo Juiz de Direito e responsável pela vara criminal de Araxá, Dr. Renato Zouain Zupo, representando o Ministério Publico o Promotor Dr. Fábio Valera (acusação), a defesa do acusado pelos advogados Dr. Wisley Cill Farney Martins e Dr. Walter Lúcio Lima, e o apoio de  oficiais de justiça e servidores públicos.

     As investigações da Policia Civil de Araxá, sob coordenação do Delegado Dr. Conrado Costa e equipe de investigadores, chefiada pelo Delegado Regional Dr. Vitor Hugo Heisler, apontaram que as câmeras de videomonitoramente da cidade, registraram que a vitima Ana Luísa foi vista pela ultima vez na noite do dia 11, sentada em um banco da praça Dom Bosco conversando com o acusado Givanildo, em seguida ela entrou no veiculo de Givanildo e não foi mais vista, sendo então encontrada morta no dia 17 de novembro daquele ano. Também foi apurado pelas investigações que o acusado tem um histórico de violência sexual contra duas pessoas, e que na época dos abusos eram menores de idade, estas pessoas procuraram a delegacia e prestaram seu depoimento contra o acusado.

Confiram aqui todos os detalhes da cobertura realizada na ocasião pelo site na ocasião.

Prisão do acusado Givanildo.

Encontro do corpo de Ana Luisa

     O julgamento do acusado durou mais de 12 horas, sendo os trabalhos de acusação sustentado pelo Promotor de justiça Dr. Fabio Valera, que apresentou aos jurados as provas e evidências contidas no inquérito policial, apontando o acusado como sendo o autor do crime contra a jovem e manteve seu pedido de condenação ao réu. Já os trabalhos de defesa do acusado realizados pelos Advogados, Dr. Wisley Cill Farney Martins e Dr. Walter Lúcio Lima, não concordaram as provas apresentadas no inquérito policial e sustentaram aos jurados a sua inocência.

     Após os trabalhos de acusação e defesa, o Meritíssimo Juiz Dr. Renato  Zouain Zupo, se reuniu em sala secreta com o corpo de jurados e em seguida leu sentença que por maioria de votos, absolveu Givanildo Dorival Faria dos crimes de estupro e homicídio consumado da vitima Ana Luísa Ferreira. A decisão causou muita revolta por parte de familiares da vitima que acompanharam todo o julgamento.

     O Promotor de Justiça, Dr Fábio Valera, relatou a reportagem que recorreu da decisão deste julgamento já na manhã de quinta-feira, 21, junto ao TJMG, segundo ele as investigações e provas colhidas durante o inquérito policial, não restam dúvidas que Givanildo seja o autor da morte da Ana Luísa, bem como o crime de estupro, e que o crime de homicídio ocorreu justamente para silenciar a vitima do ato cometido por ele.

     Em conversa com os advogados de defesa Dr. Wisley Cill Farney Martins e Dr. Walter Lúcio Lima, os mesmo que relataram que, “a defesa entendeu que o veredicto foi absolutamente justo, tendo em vista a fragilidade da prova na qual a acusação se baseava para pedir a condenação do acusado. Os jurados acompanharam atentamente a produção da prova no plenário do Júri e ouviram a argumentação trazida pelos debatedores, decidindo pela absolvição”, destacou o Dr. Wisley Cill Farney.

     O delegado Dr. Conrado Costa destacou que se dedicou ao caso, que confia na sua equipe de investigadores da Policia Civil de Araxá, e que por parte da instituição, não resta duvida alguma sobre a autoria dos crimes praticados por Givanildo contra Ana Luísa. O Delegado destacou que trabalhou com oque a Policia tinha em mãos, e que jamais iria acusar uma pessoa sem elementos suficientes, tanto é que o Ministério Publico recebeu o inquérito e realizou a denúncia, que foi recebida pelo Poder Judiciário de Araxá, em seguida finalizou que acredita que o Júri seja anulado pelo TJMG, e um novo julgamento realizado, tendo em vista que a decisão foi totalmente contrária as provas que estão autos do processo e com isso amenize um pouco a dor dos familiares com o sentimento de justiça.

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