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Araxá confirma o 1º caso de varíola dos macacos, que era investigado desde de 20/08 e trata-se de um homem de 36 anos.

Publicado em 25-08-2022 18:45

A Secretaria Municipal de Saúde comunica que o primeiro paciente confirmado com varíola dos macacos é um homem de 36 anos, cuja suspeita era investigada desde o dia 20 de agosto. O caso foi registrado na rede particular. Ele recebeu orientações da equipe de saúde para manutenção de isolamento e quarentena até o controle total da infecção.

 

Ainda segundo a secretaria, na terça-feira (23) foi coletada uma amostra para realização de um exame de um novo caso suspeito, pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). As notificações ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto. As investigações seguem o protocolo definido pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde. Os casos suspeitos são comunicados imediatamente ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs)-MG, que compõe a Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, conforme protocolo estabelecido.

 

O que é a varíola dos macacos?

 

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. 

 

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

 

• Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

 

• De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

 

• Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis.

 

• Da mãe para o feto através da placenta.

 

• Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele.

 

• Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

 

A pessoa que apresentar lesões súbitas em mucosas ou erupção na pele, única ou múltipla em qualquer parte do corpo, estando associado ou não a outros sinais e sintomas tais como: febre, dor no corpo, dor muscular e dor nas costas, deve entrar em contato com o Setor de Vigilância Epidemiológica, através do número (34) 9 9257-1334, onde receberá orientações sobre condutas a serem seguidas mediante o protocolo da Secretaria de Estado de Saúde.

 

O paciente suspeito ou infectado deverá permanecer em isolamento em quarto/ambiente ventilado mantendo o distanciamento de pelo menos um metro de outros indivíduos.

 

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