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PC deflagra a III FASE Operação “Chama no Wickr” fecha empresa em Araxá envolvida com lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

Publicado em 14-05-2021 20:50

    A 2ª DRPC de Araxá chefiada pelo Delegado regional Dr. Vitor Hugo Heisler, e o Delegado responsável pelas Investigações Delegado Dr. Vinícius Ramalho e sua equipe de investigadores da narcótico, deflagraram na manhã de segunda-feira, 10 de maio deste ano de 2021, a III fase da Operação “Chama no Wickr” que investiga um esquema de tráfico de drogas sintéticas, lavagem de dinheiro, organização criminosa e evasão de divisas nos estados de Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Espírito Santo e Paraná, ao qual maioria dos investigados são residentes da cidade de Araxá/MG.

 

     A 1ª fase foi deflagrada em 2020, e originou após a apreensão de grande quantidade de drogas sintéticas na cidade de Araxá-MG sendo constatado que o entorpecente retromencionado era originário de diversos estados do país. Ao averiguar a natureza da droga apreendida, a dinâmica do crime e a conduta social dos investigados, esta equipe se atentou a possibilidade da cidade de Araxá, que era utilizada para a distribuição das drogas de alto valor de mercado, sendo possível elucidar o modus operandi da organização, e investigações coordenadas e sistematizadas de uma sofisticada rede criminosa interestadual, bem como desnudar a existência de um sofisticado engenho criminoso, dotado de rotas de tráfico extremamente maleáveis que possibilitam/possibilitavam a existência de um e-commerce de drogas ilícitas em âmbito nacional.

 

     Destaca-se que os autores se valem e valeram especialmente de redes sociais, notadamente da rede social Instagram, e aplicativos criptografados de troca de mensagens instantâneas, especialmente os aplicativos WhatsApp, Telegram, Private Note e Wickr Me, estes últimos notadamente reconhecidos por seus sistemas de dupla criptografia extremamente avançados e destruição automatizada das mensagens trocadas. Além disso, foi identificado o uso de linhas telefônicas internacionais.

 

     Durante as investigações restaram diversas funções por parte dos investigados, dentre elas: divulgação da droga em redes sociais e aplicativos, criação e administração de grupo de vendas e consórcio para aquisição de drogas, recebimento de valores relativos ao comércio de drogas, armazenamento de drogas, negociação de drogas em aplicativos de mensagem instantânea e contas de redes sociais, venda de drogas em festivais de música e festas, postagem de drogas para terceiros na empresa de correios, bem como a realização de pesquisas de satisfação de clientes, recebimento de proveitos através de contas bancárias, dentre outras.

      Confiram a matéria completa com o Delegado Dr. Vinicius Ramalho em nosso canal no Youtube no link abaixo.

 

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