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Policia Civil deflagra a operação “3º grau”, e apreende carteiras de estudantes adulteradas, e 05 pessoas são conduzidas a delegacia de Patos de Minas/MG.

Publicado em 15-05-2018 00:00

     A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, em Patos de Minas, nesta terça-feira, 15 de maio deste ano de 2018, a maior Operação registrada na região de Patos de Minas/MG de combate à falsificação de documentos, com foco específico em carteiras de estudantes. Foram cumpridos, inicialmente, 03 mandados de busca e apreensão, após representação embasada em levantamentos realizados por Investigadores de Polícia.

     Durante a Operação denominada “Terceiro Grau”, 05 pessoas foram levadas para a Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas, sendo apreendidos diversos materiais de contrafação. Inicialmente, foram contabilizados 1147 casos de adulteração de carteiras de estudantes, sendo apreendidos, ainda, duas impressoras e um computador utilizados para a prática do crime e mais 754 carteiras em branco, que seriam utilizadas para novas falsificações.

     O Chefe do Posto Integrado de Pericias de Patos de Minas, Reginaldo Cadete, informou que o número pode ser maior, já que, em análise preliminar, constataram-se os nomes de 24.336 supostos alunos, espalhados por todo o Brasil. O Delegado Regional, Luiz Mauro, ressaltou o empenho da equipe de Policiais Civis, informando que investigações como está serão constantes, já que fomentam toda espécie de crimes.  O Delegado destacou, "o número surpreende, mais ainda, o que assusta é o risco que essas próprias pessoas correm ao fornecer seus dados para estelionatários e falsificadores".

     O Chefe do Departamento de Policia Civil de Patos de Minas, Delegado Dr. Cezar Felipe Colombari, informou que as pessoas que utilizam indevidamente dos documentos falsos estão sujeitos a prisão em flagrante delito, sem direito a fiança, e que a relação de fraudadores será encaminhada para a Chefia do Executivo Municipal e para as Universidades/Faculdades e Sindicato de Produtores Rurais de Patos de Minas, como forma de auxiliarem na fiscalização. Concluiu: "são atitudes como essa que encarecem ingressos de eventos para o lazer e passagens de transporte público. Há sempre alguém que paga a conta e não pode ser a população de bem, que age dentro da legalidade. Esse é mais um mecanismo, que leva a corrupção generalizada e não pode ser tolerado. É importante que tenham a consciência disso: a corrupção aparenta estar generalizada, mas começa em pequenos atos, como o de falsificar uma carteira de estudante".

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