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Homem é condenado a 17 anos de prisão, por tirar a vida de mulher a golpes de tamborete em 2013, no bairro Urciano Lemos em Araxá.

Publicado em 25-04-2017 00:00

       O primeiro Tribunal do Júri do ano de 2017, acontece esta semana de 24 a 28 de abril na cidade de Araxá/MG, e será presidido pela Meritíssimo Senhor Juiz de Direito, Dr. Renato Zouain Zupo, juntamente com Promotores de Justiça Dr. Fabio Valera e Dr. Genebaldo Borges, e advogados de defesa, cujos réus serão levados à julgamento popular. Os julgamentos terão início sempre as 08h00, no Tribunal do Júri, que está localizado no prédio do Juizados Especiais da Comarca de Araxá, localizado na avenida Getúlio Vargas, no Centro.

      Nesta terça-feira, 25, foi o julgamento do réu Carlos Roberto de Souza, ao qual foi acusado de homicídio triplamente qualificado pelo motivo torpe, meio cruel pelo qual dificultou a defesa da vítima, sua companheira, Maria Libéria Ferreira, de 56 anos, morta a golpes de tamborete, no dia 10 de novembro de 2013, em um bar localizado na rua Antônio Afonso Vale, no bairro Urciano Lemos. O réu e a vítima tinham um relacionamento conturbado e naquele dia teriam se desentendido, momento em que ela saiu de casa e foi para o referido bar. Já sabedor deque a vítima estaria no local, o réu se deslocou para o local, onde após fazer uso de bebida alcoólica, começou a discutir com a vítima, onde a agrediu com golpes de tamborete e chutes, ceifando a vida da vítima. O réu foi preso em seguida onde permanece preso até referida data. (Confiram AQUI matéria completa deste crime, na época registrado pelo nosso site).

      Após os trabalhos do Advogado de defesa e do Promotor de Justiça Dr. Genebaldo Borges, o Meritíssimo Juiz de Direito Dr. Renato Zouain Zupo, se reuniu em sala secreta com o corpo de jurados, sendo em seguida o réu sentenciado e condenado a 17 anos de prisão em regime fechado, pelo crime de homicídio triplamente qualificado, que tirou a vida da senhora.

      Familiares da vitima compareceram no julgamento e se emocionaram com a condenação do réu, não sendo diferente também de familiares do réu que se fizeram presente e se emocionaram com sua condenação.

CONFIRAM O RESTANTE DOS JULGAMENTOS.

Na quarta-feira, 26, apartir das 08h00, onde será julgado o réu João Wilker Ribeiro Bento, ao qual é acusado de homicídio tentado, duplamente qualificado pelo motivo torpe e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima Lucimar dos Reis Carvalho, no dia 02 de novembro de 2014, em uma “pensão” localizada na avenida Ananias Teixeira, no Bairro Santa Rita. Segundo consta nos autos do processo, o réu juntamente com o adolescente P.R.S.B, efetuaram vários disparos de arma de fogo na vítima Lucimar dos Reis Carvalho, de 33 anos (relembre a matéria AQUI do site Diário de Araxá). A vítima foi encaminhada ao pronto atendimento municipal e sobrevive, em seguida os autores foram presos e apreendidos, onde o réu se encontra preso até a presente data.

Na quinta-feira, 27, será o julgamento do réu Carlos José de Jesus, denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais, pela suposta pratica de homicídio consumado e qualificado pelo motivo torpe e que dificultou a defesa da vítima, Ronaldo Candido Ribeiro, que foi morto em 07 de junho de 2012, na Regina Célia Reis, no bairro Pedra Azul. Segundo consta na denúncia, o réu e a vítima eram conhecidos e na referida data estavam juntos fazendo o uso de bebida alcoólica, quando em dado momento, a vítima e o réu teriam se desentendido, porque a vítima teria confessado ao réu que já ter mantido um relacionamento amoroso com a sua esposa. Após a discussão eles foram apartados e pacificados por outras pessoas, porem no mesmo dia, quando o réu se apoderou de uma faca de açougueiro a qual ele já portava e desferiu na vítima diversos golpes. O réu que no dia dos fatos estava cumprindo pena por um outro crime de homicídio, foi preso em flagrante, onde permanece preso até a presente data.

Na sexta-feira, 28, será o julgamento do réu José Eurípedes Soares, denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais, pelo crime de ter provocado o aborto sem o consentimento da Eliane Gonçalves Borges, decorrendo risco para a vida da gestante, no dia 23 de junho de 2003. Segundo consta na denúncia, o réu agrediu a vítima a qual mantinha uma união estável, com socos e pontapés, no qual resultou na interrupção de sua gravidez. Durante as investigações policiais, o réu aguardou em liberdade, sendo oferecida denuncia em 09 de janeiro de 2004 e a denúncia recebida em 2009, e a sua prisão preventiva decretada em 02 de abril de 2009, e revogada em junho do mesmo ano. O processo se arrastou por anos visando encontrar o paradeiro da vítima Eliane, que se encontrava presa, sendo ouvida na Comarca de Luz/MG, em novembro de 2011. Em março de 2014, saiu a sentença de pronúncia que acatou em parte a denúncia de submeter o réu a julgamento popular, na época em novembro de 2014, o réu já se encontrava preso por outro crime na cidade de Uberaba, onde permanece até a presente data.

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