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Morte de detendo ocorrida em agosto de 2014 na cadeia de Perdizes é esclarecida, e uma pessoa é indiciada por homicídio.

Publicado em 12-01-2015 00:00

         A Polícia Civil de Perdizes/MG, no dia 08 de janeiro, concluiu o inquérito policial que apurava a morte o senhor Tadeu Aparecido Garcia da Silva, ocorrida no interior da cadeia pública de Perdizes no dia 18 de agosto do ano de 2014.

         De acordo com o Delegado de polícia civil titular, Dr. Luis Gustavo Oliveira o inquérito policial fora instaurado na época dos fatos visando esclarecer se o caso era em decorrência de conduta ilícita, ou seja um homicídio, ou mesmo em razão de morte natural, ao passo que a vítima não apresentava sinais visíveis de violência no dia em que o IML e a perícia técnica da polícia civil de Araxá compareceram na cadeia de Perdizes/MG.

         O corpo foi removido para o IML de Araxá e após os trabalhos técnicos e a realização dos laudos complementares o médico legista concluiu que a morte se deu em decorrência de asfixia mecânica por provável sufocação direta ou estrangulamento antibraquial, ou seja um golpe de gravata, o que afastou a hipótese de suicídio ou morte natural.

         Diante deste quadro e após a realização de diversas diligências visando esclarecer os fatos a equipe da 7ª Delegacia de Polícia Civil de Perdizes conseguiu reunir provas suficientes para apontar um colega de cela, identificado como sendo L.A.O, como sendo o responsável pelo crime de homicídio qualificado.

         De acordo com o Dr. Luis Gustavo as provas subjetivas e objetivas apontam para a realização do crime de homicídio qualificado em decorrência do motivo fútil, asfixia e da ação que, em tese, dificultou ou mesmo impossibilitou a defesa da vítima, o delegado ainda concluiu afirmando que este trabalho contou com a colaboração de toda a equipe da Polícia Civil de Perdizes, sendo os investigadores Wellington, José Ricardo, Laila e o escrivão Helber, sendo que este caso complexo fora concluído com êxito e apontando o autor da conduta criminosa, que se encontra cumprindo pena na cadeia pública local.     

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